segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Encontros Setoriais: Prazo para adesão setorial termina na quinta-feira (15)



O prazo de adesão setorial foi prorrogado até o dia 15 de setembro e o prazo para a realização dos encontros setoriais estaduais foi prorrogado para o dia 30 de outubro.


Conforme decisão da Executiva Nacional do PT, fica autorizada a ampliação do prazo de adesão às Secretarias Setoriais e aos Setoriais vinculados à Secretaria Nacional de Movimentos Populares e Políticas Setoriais, que passa de 9 para 15 de Setembro de 2011.
Também foi ampliado o prazo para a realização dos Encontros Estaduais das Secretarias Setoriais e dos Setoriais vinculados à SNMP. Os Encontros poderão ocorrer entre os dias 14 e 30 de outubro.
Serão consideradas válidas as listagens de opção setorial, registradas junto à SORG nos estados ou nacional até o dia 15 ou as que forem postadas até esta data.
Os Estados que tiverem dificuldades de acessar o GESET poderão incluir posteriormente as adesões colhidas até o dia 15 no sistema, para confecção das listagens de filiados(as) com direito a voto nos encontros setoriais estaduais de outubro.
Solicita-se aos estados que tenham estas dificuldades que encaminhem digitados em Excel os nomes dos(as) filiados(as) e seus respectivos nomes para a SORG estadual ou nacional, para facilitar a digitação.
Clique aqui para acessar, em pdf, o formulário de opção setorial.
Clique aqui para acessar, em pdf, o Regulamento dos Encontros Setoriais 2011

sábado, 3 de setembro de 2011

Militância tem até 9 de setembro para aderir a setoriais do PT


Filiados e filiadas precisam estar inscritos oficialmente em um dos 21 segmentos do partido para votar e ser votado no Encontro Estadual de Setoriais.

Por Aline Nascimento - Portal Linha Direta
Sábado, 3 de setembro de 2011

Base de luta, formulação e organização política, os setoriais do Partido dos Trabalhadores realizam nos dias 15 e 23 de outubro sua etapa estadual de encontros – fase fundamental para a renovação de coordenação e definição de delegados para o Encontro Nacional. Poderão votar e ser votados apenas os filiados há pelo menos um ano e que tenham escolhido por um setorial. Trocas ou novas adesões serão aceitas até o dia 9 de setembro.

O Diretório disponibiliza três formas de alteração ou escolha de setoriais. São elas: por meio do SITE www.pt.org.br, onde os filiados (as) obtém uma senha e pode aderir um dos 21 segmentos disponibilizados pelo Diretório Estadual (veja lista completa abaixo).

A segunda opção é o preenchimento da ficha de opção setorial, encaminhando-a assinada à coordenação do setorial, no seu diretório zonal e/ou municipal ou na Secretaria de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do Diretório Estadual.

Ou ainda por meio de abaixo-assinado preenchido com o nome completo, o número da CNF e o setorial para o qual está aderindo.

Conheça os Setoriais

O Diretório Estadual do PT tem hoje 21 setoriais. Desses, 15 são ligados à secretaria de Movimentos Populares e Políticas Setoriais: Saúde, Educação, Economia Solidária, Esporte e Lazer, Transportes e Mobilidade Urbana, Moradia e Política Urbana, Segurança Alimentar, Pessoa Idosa, Pessoa com Deficiência, Comunidades Tradicionais, LGBTT, Segurança Pública, Assistência Social, Direitos Humanos e o de Ciência, Tecnologia & Inovação;

E outras seis secretarias setoriais: Agrário, Sindical, Combate ao Racismo, Meio Ambiente, Mulheres e Cultura.

DIRETÓRIO NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES
RESOLUÇÃO POLÍTICA
Rio de Janeiro, 05 de agosto de 2011


O Brasil frente à crise atual do capitalismo: novos desafios

I.             A crise internacional

O mundo capitalista atravessa uma crise de grandes proporções. Ela tem seu centro nos Estados Unidos e nos países europeus.

O recente impasse quanto ao teto do endividamento público dos EUA resultou em uma negociação no Congresso americano que, uma vez mais, reduz gastos por meio de cortes orçamentários sem aumento de impostos para os setores mais ricos da sociedade.  A permissão para o aumento da dívida pública americana custou direitos sociais para salvar os bancos. Como nos países europeus, os cortes ampliam o desemprego e reforçam a concentração de riquezas nessas sociedades.

A crise, cujos desdobramentos ainda precisam ser mais bem conhecidos, está associada ao ideário e ao programa neoliberal que, em linhas gerais, nos últimos 40 anos construiu hegemonia preconizando a redução do papel do Estado na economia, a desregulamentação financeira, a redução de direitos sociais e reformas fiscais coerentes com essa perspectiva, voltadas a ampliar a chamada liberdade de mercado e os lucros. A conseqüência disso é o aumento do desemprego, da exclusão social e da xenofobia. O conjunto de medidas adotadas na Europa, e agora nos EUA, para salvar os bancos, aprofunda esse ideário e essa crise, e por isso, além de não trazer soluções duradouras, ainda aumenta a incerteza social e política. Além disso, tanto nos EUA quanto na Europa, a direita implementa uma política militarista, que tem como expressão mais recente o ataque da Otan contra a Líbia, tornando a defesa da paz uma bandeira cada vez mais atual.

Na Europa, setores das sociedades, particularmente a juventude, buscam reagir a esse quadro responsabilizando os partidos políticos que aderiram e/ou sustentaram esse ideário. Outros encontram no nacionalismo de extrema- direita alternativa para os graves problemas que a sociedade enfrenta.

O PT expressa sua solidariedade aos jovens, aos trabalhadores, aos migrantes e a todos os setores que combatem o neoliberalismo e repudia o nacionalismo de extrema direita, que mostrou sua verdadeira face no atentato ocorrido recentemente na Noruega. A esse respeito, o Diretório Nacional do PT reafirma a nota já divulgada pela Comissão Executiva Nacional, em solidariedade ao Partido Trabalhista da Noruega.

No Brasil, os defensores do neoliberalismo são setores da oposição, da mídia e dos setores do grande capital, especialmente o financeiro. 

Outra parte do mundo, na qual se inclui o Brasil, rejeitou o neoliberalismo como perspectiva para seus povos e nações.  Com vitórias históricas contra a direita, a maior parte dos governos latino-americanos – sobretudo na América do Sul - tem percorrido orientações progressistas, visando promover crescimento econômico, geração de empregos e distribuição de renda, justiça social e democracia, fortalecendo a um só tempo a soberania dessas nações e a integração latino- americana. Nesse sentido, o PT saúda a recente eleição de Ollanta Humala, como uma vitória das forças progressistas do Peru.

A experiência sul-americana, no quadro da crise atual do capitalismo, demonstra e enseja a necessidade do estabelecimento de uma nova ordem internacional e da reforma de instituições internacionais de tal sorte que os interesses e a soberania dos povos tenham prevalência em relação aos interesses do sistema financeiro internacional.

II. Brasil: construindo uma alternativa ao neoliberalismo

Desde 2003 o Brasil vem percorrendo outro caminho. Com crescimento econômico, controle da inflação, geração de empregos, distribuição de renda, ampliação do acesso e do direito a políticas sociais de qualidade ampliou-se o mercado interno de massas, com o alargamento dos espaços de participação social e da própria democracia. O programa de desenvolvimento do país levado a efeito pelo governo Lula projetou o Brasil no mundo, na medida em que se constituiu em alternativa efetiva às políticas neoliberais. As transformações empreendidas no País pelo governo Lula propiciaram, em grande medida, a vitória eleitoral de 2010, conduzida pela companheira Dilma Rousseff, a quem a população incumbiu de dar continuidade e de fazer avançar o nosso programa.

Um dos desafios foi controlar a inflação sem promover recessão. Ou seja, nada de cortar empregos, nem de reduzir gastos sociais ou tampouco deter o processo de desenvolvimento econômico sustentável.

A inflação está controlada e a economia continua a crescer e gerar empregos. Nossas políticas sociais continuam fortes e inovadoras, como é o caso do Plano Brasil sem Miséria.

Permanece como desafio nesse contexto a redução da taxa de juros e da margem de lucro dos bancos, necessária à ampliação das condições de financiamento do Estado e das políticas voltadas a fortalecer o atual projeto de desenvolvimento, e medidas cambiais ajustadas às necessidades de nosso desenvolvimento, que as últimas medidas adotadas pelo governo procuram dar conta.

Parte do processo de democratização do Estado brasileiro depende, em grande medida, da realização da Reforma Política. Por essa razão, o PT continuará se empenhando para ampliar, nos próximos meses, a campanha em favor de uma reforma que, com participação popular, possa modernizar nosso sistema político, fortalecer os partidos e aperfeiçoar e consolidar a democracia no país.

Para o PT, a perspectiva de fortalecimento da democracia é reforçada pelo compromisso com a abertura de arquivos e o direito à verdade, inseparáveis da luta pela garantia dos direitos humanos.  

O PT considera fundamental, para impulsionar o crescimento e o fortalecimento da indústria nacional, o lançamento do Plano Brasil Maior que pretende realizar em dois anos investimentos da ordem de 500 bilhões por parte do BNDS até 2014. Será fundamental que o Plano contribua para agregar valor à produção das empresas brasileiras, gerar empregos, bem como assegurar o respeito aos direitos e conquistas dos trabalhadores no país. Por essa razão, a continuidade do debate com as entidades dos trabalhadores, especialmente com a Central Única dos Trabalhadores, é imprescindível.

Trata-se de fortalecer a relação do governo com os movimentos sociais na construção de políticas públicas. A agenda das reformas democráticas e populares, previstas nas diretrizes gerais do programa de governo da Presidenta Dilma, torna ainda mais necessária essa relação construtiva entre governo, partido e movimentos sociais. Ressalte-se o sucesso no esforço de construção de uma agenda comum para a reforma política com participação popular e no debate sobre o novo Código Florestal, em que a definição de pontos consensuais entre Governo, PT e Movimentos Sociais incidiu positivamente.

A agenda das reformas democráticas e populares, previstas nas diretrizes gerais do programa de governo da Presidente Dilma, torna ainda mais necessária essa relação construtiva entre governo, partido e movimentos sociais. Ressalte-se o sucesso no esforço de construção de uma agenda comum para a reforma política com participação popular e para o debate sobre o novo Código Florestal, em que a definição de pontos consensuais entre Governo, PT e Movimentos Sociais incidiu positivamente nas conquistas obtidas e nos embates mais duros.

Vem aí, neste segundo semestre, o debate sobre o novo marco regulatório dos meios de comunicação. Para o PT e para os movimentos sociais, a democratização dos meios de comunicação no país é tema relevante e um objetivo comum com os esforços de  elaboração do governo Lula e os resultados da I Conferência Nacional de Comunicação, que evidenciou os grandes embates  entre agentes políticos, econômicos e sociais de grande peso na sociedade brasileira. Garantir e ampliar as possibilidades de livre expressão do pensamento, repudiar e impedir qualquer tipo de censura e garantir o amplo acesso da população a todos os meios – sobretudo os mais modernos, como a internet.

É preciso aprofundar as políticas públicas para a juventude num contexto em que a própria noção de cidadania cultural se redesenha num cenário de convergência tecnológica, de economia e serviços. Tais políticas devem se direcionar para a ampliação da fruição cultural e da qualidade da educação no Brasil, alargando as próprias bases democráticas.

Da mesma forma, a definição de agendas comuns entre governo, PT e movimentos sociais - observada a necessária autonomia de cada parte envolvida - é fator importante para coesionar o campo democrático e popular em torno de avanços no combate à miséria, nas reformas agrária e urbana, na reforma tributária, no combate a toda sorte de violência e discriminação de fundo sexista, racista, xenófobo ou homofóbico ainda presentes na sociedade brasileira.

O PT se prepara para as eleições municipais de 2012 com o objetivo de consolidar nosso crescimento nacional e ampliar a base política de apoio ao governo da Presidenta Dilma, o compromisso dos municípios com as políticas públicas federais e a consolidação dos avanços sociais e da participação popular dos últimos anos. Para o PT, não há projeto de desenvolvimento sem a articulação das políticas públicas federais com as políticas geradas a partir dos próprios municípios. Muitas das atuais políticas federais têm seu nascedouro no chamado modo petista de governar, um conjunto de definições construídas a partir das experiências bem sucedidas de gestão municipal e estadual que precederam a conquista do governo central. O fortalecimento do município defendido pelo PT é aquele que constrói o poder local como espaço de transformação da vida das pessoas, de qualidade de vida, de participação cidadã, em articulação com as grandes transformações sociais, políticas e econômicas de nosso projeto nacional.

O PT se apresentará para as eleições municipais com objetivo de ampliar as conquistas de prefeituras e vereadores. Definiremos no 4º. Congresso Extraordinário, nossa tática eleitoral, nossa política de alianças e o calendário para a escolha de nossas candidaturas para as eleições de 2012.

O Congresso do PT, que será realizado em Brasília, de 02 a 04 de setembro, também dará continuidade ao debate sobre os temas aqui indicados, visando a preparar o partido para os próximos desafios. Ele tem em sua pauta a reforma do nosso estatuto. Conclamamos todo o partido a participar e contribuir para o êxito desse Congresso do qual esperamos sair mais fortes para avançar nossa organização e continuar correspondendo às esperanças em nós depositadas pelo povo brasileiro.

O Diretório Nacional do PT manifesta, por fim, seu apoio às medidas que o Governo Dilma - dando continuidade ao que fazia o governo Lula -  adota contra a corrupção.


Rio de Janeiro, 05 de agosto de 2011

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Diretório Estadual inicia preparação dos Encontros dos Setoriais

O presidente do PT-SP Edinho Silva e o secretário de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do PT Nacional Renato Simões destacaram a necessidade de fortalecer os setoriais para dialogar com os movimentos populares.

Por Macro Ribeirão Preto
Sábado, 23 de julho de 2011

Com o objetivo de preparar os Encontros dos Setoriais Estaduais do PT, que acontecerão em outubro, e do Nacional, em novembro, o Diretório Estadual reuniu, na noite de quinta-feira (21), lideranças, dirigentes, coordenadores, militantes dos diretórios municipais, macros e setoriais do partido no Estado. A atividade contou com a participação do presidente do PT-SP Edinho Silva, do secretário de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do PT Nacional Renato Simões e do presidente do Diretório Municipal Antonio Donato.

Durante o debate foi apresentado o regulamento do Encontro dos Setoriais e os participantes puderam tirar dúvidas. Temas como a reforma estatutária do partido e o Processo de Eleições Extraordinárias, que acontece no dia 7 de agosto, também entraram na pauta.

Edinho Silva destacou a importância do fortalecimento dos setoriais. “Enquanto militante e presidente, fico feliz quando vejo o quanto os setoriais cresceram e estão cada vez mais organizados dentro do nosso partido. Em 2011, nós priorizamos a organização partidária como processo político e esse encontro de hoje é mais uma etapa. O PT está transformando o discurso em realidade. São os setoriais que constroem, efetivamente, a relação do PT com os movimentos populares e fortalecem esses laços estratégicos”.

O presidente do PT-SP relembrou os 19 Seminários Regionais, que passaram em todas as macrorregiões petistas do estado, debatendo, formulando e construindo políticas. Entre as tarefas prioritárias do período, Edinho citou o esforço organizativo do PT-SP, que inclui o estímulo à criação de coordenações setoriais por todo o estado, não apenas com as temáticas tradicionais, mas incorporando novos temas e lutas. “Não é apenas uma organização burocrática, mas principalmente política. As pessoas pensam que paramos com a política para resolver a burocracia, mas não é isso que acontece, porém um trabalho simultâneo”, explicou.

O secretário estadual de Movimentos Populares, Wellington Diniz Monteiro, reforçou a necessidade de fortalecer cada vez mais os setoriais. “Durante o Encontro das Macros, que aconteceu em junho deste ano, em Sumaré, aprovamos uma emenda que estabelece a criação de setoriais em todos os diretórios municipais e macros. Vamos trabalhar por isso”.

Renato Simões: “É preciso resgatar e integrar a agenda dos movimentos populares”

Para o secretário de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do PT Nacional Renato Simões, é preciso resgatar a agenda dos movimentos populares e integrá-la ao partido. “Vamos fortalecer os setoriais como espaços de debate e interlocução com os governos”.

Segundo Simões, é importante que o partido insira militantes das áreas específicas nos setoriais para garantir atuação qualitativa. “Somente assim vamos garantir que os setores sejam realmente representativos”.

O petista acrescentou ainda que o Diretório Nacional realizará no segundo semestre uma grande campanha pela reforma política e os setoriais serão fundamentais nessa ação.

Regulamento

Podem realizar Encontros os setoriais que tiverem mais de um ano de funcionamento, contados a partir da autorização dos Diretórios. A decisão deve ser comunicada à direção até o dia 15 de agosto.
Podem participar todos os que se filiaram ao PT até 27 de novembro de 2010 e que fizerem a opção setorial até 9 de setembro de 2011.

O mandato dos dirigentes setoriais será definido no processo de Reforma Estatutária 2011.

Os Encontros Setoriais Estaduais deverão ser realizados nos finais de semana de 15 a 23 de outubro de 2011.

Os Encontros Nacionais também devem acontecer nos finais de semana de 19 a 27 de novembro.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

PT lança novo Portal

O site ganhou um visual leve e moderno, que torna a leitura mais fácil e favorece a divulgação de informações de forma mais organizada.
Há um canal direto com as redes sociais, estimulando a participação popular. O conteúdo do site é licenciado e livre para postagens em blogs. Também é possível cadastrar seu email para receber o Boletim Eletrônico com informações sobre o partido.
Os players da RádioPT e da TVPT também poderão ser levados para as redes sociais de forma simplificada. As mudanças buscam aproximar ainda mais o partido e a militância de forma interativa, moderna e com informação de qualidade.
Acompanhe a transmissão ao vivo e divulgue aos seus amigos. Utilize também a hashtag #novositePT em seu Twitter.

Reunião do GTE prepara dia 27 para mobilização nas Macros

Embora o diagnóstico seja muito preliminar, a direção petista soube como tem avançado os debates sobre formação de chapas e política de alianças nos municípios paulistas.
Por Cezar Xavier, Imprensa Presidência PT Estadual
Segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O presidente do PT-SP, deputado estadual Edinho Silva, presidiu com a coordenação de Antonio dos Santos a reunião do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) no diretório do PT-SP, nesta segunda (1º. de agosto). Durante a reunião, ocorrida após encontro da Comissão Executiva no período da manhã, discutiu-se estratégias para avançar o debate tático eleitoral nas macrorregiões do estado. 

Ficou decidido que haverá um dia de mobilização, em que a direção do partido irá às 20 macrorregiões do estado para estimular os diretórios a fazer definições de candidaturas e estratégias eleitorais. O objetivo é mostrar que o PT sai na frente para as eleições de 2012. Ficou definido o dia 27 de agosto para a primeira atividade de mobilização. Antes, no dia 20, ficou definido que haverá reunião do Diretório Estadual, prevista anteriormente para o último sábado (30 de julho). 

Fotografia política

Embora o diagnóstico seja muito preliminar, a Executiva do partido tem visitado as cidades prioritárias para estimular o debate sobre formação de chapas e política de alianças nos municípios paulistas. Cidades governadas pelo PT ou com mais de 200 mil habitantes são prioritárias para este primeiro momento de acompanhamento do GTE.

Segundo Antonio, a fotografia feita a partir dos relatórios de coordenadores de macros é momentânea, mas já diferencia o quadro eleitoral da disputa anterior. “Surpreende ver que teremos um número bem maior de cidades querendo lançar candidatos próprios”, antecipou o coordenador do GTE. 

Segundo ele, diante desse quadro de expectativa sobre lançamento de grande número de candidatos(as) prefeitos(as), será preciso trabalhar para construir as melhores chapas de vereadores. “É preciso termos lideranças importantes disputando as Câmaras Municipais e garantir votação forte e base de apoio para os eventuais prefeitos petistas eleitos”, justifica Edinho Silva . 

Cada coordenador de Macro tem a tarefa de trazer ao diretório um mapeamento detalhado da tática eleitoral no partido local. Este trabalho de diagnóstico é permanente e tem sido estimulado pelo GTE para manter atualizada a tática eleitoral estadual. Cerca de cem cidades elegerão a nova direção do partido no dia 7, pelo PEDEx, o que deve deslanchar um processo de debate eleitoral para 2012, com as direções devidamente organizadas. 


Movimentação partidária

O secretário de Formação Política, Cid Marcondes apresentou um calendário de cursos de formação de formadores que ocorrerá neste semestre, enquanto o secretário de Organização, deputado estadual João Antonio, apresentou relatório sobre a situação dos 84 municípios que participarão do Processo de Eleições Diretas Extraordinário (PEDEx), e aqueles 16 que deverão formar Comissões Provisórias, já que não tinham o partido formalizado. 

O secretário de Movimentos Populares, Wellington Monteiro, também atualizou informes sobre os encontros setoriais que ocorrem no estado em outubro, preparando a participação de paulistas no Encontro Nacional que ocorre em novembro. Houve ainda informe sobre o Setorial Jurídico que será criado a partir do Fórum de Advogados Petistas, em plenária no dia 6 com a presença de José Dirceu, no Diretório. Membros do Fórum querem a ajuda da Executiva para atrair profissionais do Direito para o debate.

terça-feira, 7 de junho de 2011



Nota do PT da Macrorregião de Ribeirão Preto

- Considerando que não existe nenhuma ilegalidade nos atos de Antônio Palocci, então deputado federal;
- Considerando que existe um claro objetivo da oposição de instaurar uma crise política no governo Dilma, se aproveitando desse fato de origem privada;
- Considerando as devidas explicações dadas à sociedade pelo Ministro da Casa Civil, Antônio Palocci;
A Macrorregião do PT de Ribeirão Preto, reunida em 04 de junho de 2011 delibera:

Manifestamos total apoio ao companheiro filiado ao PT de Ribeirão Preto, construtor dessa macrorregião, Antônio Palocci. A história pública de Antônio Palocci, seja como vereador, prefeito, Deputado ou Ministro, demonstra competência e total dedicação na construção do projeto político que transformou a vida do povo brasileiro, tirando mais de 27 milhões da miséria e ascendendo socialmente outros 30 milhões.
As acusações levantadas contra Palocci não visam atingir o Ministro, mas sim o Governo transformador que o Partido dos Trabalhadores vem fazendo nesses últimos anos. São frutos do vazio de propostas da oposição diante das constantes manifestações de aprovação da população às ações do Governo.
Convocamos o PT da região para se mobilizar na defesa do Governo Dilma e defender as reformas do Estado brasileiro, em especial, a Reforma Política, tão importante para a superação das condições hoje existentes que são utilizadas pela elite brasileira para fragilizar o nosso projeto.

Ribeirão Preto, 04 de junho de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Resolução do Diretório Estadual para a disputa 2012

 O PT está se preparando para, de forma consistente, ampliar sua força nas eleições de 2012. Isso implica em preparar o partido para ampliar o número de prefeituras a serem administradas pelo partido e o número de vereadores. Nosso objetivo é fazer das eleições de 2012 um processo de acúmulo de forças para chegarmos em 2014 em condições de reeleger Dilma, por fim à hegemonia tucana em São Paulo e ganhar o governo paulista.
 Para que os objetivos acima sejam alcançados, faz-se necessária uma precisa orientação partidária para, desde logo, projetarmos um caminho de sucesso nos pleitos que se avizinham. Isso implica em estabelecermos desde já as seguintes prioridades:
1. Orientar as direções municipais a lançar candidatos (as) a prefeito (as) em todos os municípios onde temos força, buscando atrair aliados que possam viabilizar vitórias de nossos candidatos (as); 
2. Construir chapas de vereadores (as) amplas e representativas para atingir o nosso objetivo de aumentar o número de vereadores (as) petistas no estado;
3. Orientar os diretórios das cidades onde governamos e em que haverá reeleição a somar esforços no sentido de garantir a unidade do PT em torno de nossos prefeitos (as) para garantir a continuidade do modo petista de governar, assegurando a reeleição de nossos companheiros (as).
4. Orientar os companheiros que compõem as Comissões Provisórias a fazer do PED extraordinário um esforço de unidade partidária e de preparação do PT nestes municípios para a disputa de 2012;
5. Iniciarmos uma política de alianças que englobe o espectro partidário que sustenta hoje o governo Dilma. Consequentemente, recomendar a todas as direções municipais a não fazer alianças, apoiando candidaturas a prefeitos do PSDB, DEM e PPS, por serem estes partidos sustentáculos do núcleo oposicionista, do acertado projeto de Brasil iniciado pelo ex-presidente Lula e continuado por Dilma

Nota: Estas são orientações preliminares, pois o tema “Eleições 2012” será objeto de um processo resolutivo no encontro das macros a ser realizado nos dia 17 e 18 de junho na cidade de Sumaré.   
 São Paulo 23 de maio de 2012.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

RESOLUÇÃO POLÍTICA


Os fatos que marcam o intervalo entre a última e a atual reunião do Diretório Nacional são amplamente favoráveis ao Partido dos Trabalhadores e a nosso  projeto político.

Primeiro, porque permanece inconteste a preferência do PT sobre os demais partidos brasileiros, em todos os setores sociais, – prestígio que sobreleva quando se consolida a popularidade, aqui e no exterior, do companheiro Lula, liderança máxima e presidente de honra do PT.

Depois, mas não menos importante, é a expressiva aprovação popular da presidenta Dilma Rousseff, que, ao final dos 100 primeiros dias de governo, confirma nossas expectativas de que daria continuidade, com atualizações necessárias, às mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais empreendidas pelo governo Lula. Reportagem recente da revista Time inclui a companheira Dilma entre as 100 personalidades mais influentes do mundo.

Esse amplo apoio inicial ao nosso governo resulta da grande confiança do povo brasileiro no caminho iniciado pelo Presidente Lula e do qual ele – o povo brasileiro – é sujeito e beneficiário. Esse apoio também deve-se às primeiras ações do nosso governo, que vem reforçando as bases do desenvolvimento econômico com justiça social iniciado pelo presidente Lula: prosseguem as políticas sociais e de geração de empregos, ao mesmo tempo em que o combate à inflação não obedece aos ditames do capital financeiro e rentista, que sempre foram obstáculo à redistribuição da renda e ao investimento.  

Num quadro internacional marcado pela instabilidade, provocada simultaneamente pela crise e declínio dos EUA, o governo da presidenta Dilma reafirma o papel altivo e soberano do Brasil no mundo.Também no plano internacional, as negociações exitosas com a China, na formação de relevante parceria, convalidam as diretrizes da política externa implementada pelo governo Lula: relações Sul-Sul, integração regional, ênfase na relação com África, democratização das instituições internacionais, multilateralismo, paz.

Por fim, ainda sofrendo seqüelas do último pleito e envolvidos em contradições internas, os adversários do PT e do governo Dilma fragmentam-se. O esvaziamento do DEM, desidratado pelo lançamento do PSD em formação, acena para eventual fusão com o PSDB. Envoltos numa guerra de cúpula pelo comando do partido e às voltas com a debandada de seis vereadores paulistanos, os tucanos debatem-se à procura de um rumo para a oposição.

Em grande medida, tanto o DEM quanto o PSDB, que sempre atuaram a serviço da globalização neoliberal, hoje em crise, vivem também -- e por isso mesmo -- uma profunda crise de identidade. Carecendo de projeto nacional soberano, órfãos até de um programa oposicionista, vêm se pulverizando. Resumo da história: em artigo que acendeu polêmica em suas próprias hostes, até seu patrono intelectual desistiu de dialogar com o povo.

A dispersão, a tática confusa, a fragilidade aparente dos oponentes não nos deve levar a subestimá-los: a oposição representa setores consideráveis da classe dominante, controla o poder em vários estados e tem a seu lado importantes aparelhos de poder.

 Nestes primeiros quatro meses do ano, em meio à expansão do déficit público e da dívida dos EUA -- expressões de uma crise que se manifesta em todos os terrenos: financeiro, comercial, cambial, energético, alimentar, ambiental --  o mundo foi sacudido por sublevações populares no Norte da África e em países árabes, prenunciando o fim em série de longevos regimes ditatoriais. O PT manifestou-se publicamente em defesa das populações oprimidas, contra a intervenção militar externa e a favor de solução pacífica dos conflitos – particularmente no caso da Líbia, invadida por forças anglo-franco-americanas – posição por sinal convergente com o voto do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

As políticas de ajuste dos EUA, que se prolongam desde a última crise global, repercutem no mundo todo e, como não poderia deixar de ser, também no Brasil. Durante a visita do presidente Obama ao País, a presidenta Dilma fez ouvir nossas discordâncias em relação ao protecionismo americano e cobrou uma nova postura, em defesa da nossa economia. Por ocasião da visita de Obama, as forças democráticas populares também reafirmaram seu rechaço à base de Guantanamo e ao bloqueio contra Cuba; assim como reafirmamos nossa critica à ingerência dos EUA na América Latina, onde continuam os ventos de mudança, a exemplo do que está ocorrendo no segundo turno das eleições presidenciais do Peru, marcadas para o dia 5 de junho próximo.

A desvalorização do dólar diante de várias moedas, inclusive do real, reavivou, na mídia e na sociedade, o debate sobre a política econômica e os riscos – mais propagandísticos que reais – de uma escalada inflacionária, e da apreciação do real, que favorece as importações e dificulta as exportações nacionais.

Sob a hegemonia do “pensamento único” e das políticas neoliberais do período FHC, o debate sobre as opções de política econômica era desqualificado. A valorização artificial do real, desmascarada logo após a reeleição de FHC; a sucessão de crises e o desemprego em massa; os descalabros que quase levaram o Brasil à bancarrota – tudo isso eram críticas dos “neobobos” da oposição ou fruto do radicalismo petista, partidário do “quanto pior, melhor”…

Agora, depois que o país cresceu com inclusão social, distribuição de renda e geração de empregos, reviveu o interesse pelo debate sobre a política econômica do governo. E é bom que assim seja, para que a população toda possa fazer as escolhas sobre quais caminhos trilhar.

 No que tange ao controle da inflação, o governo tem adotado uma política de combinar a variação da taxa de juros com a adoção das chamadas medidas macroprudenciais, tais como o aumento do compulsório dos bancos, a elevação do IOF e a contenção de créditos para o consumo. O combate à inflação, porém, não implica sacrificar as políticas de desenvolvimento social do governo, que requerem um crescimento do PIB entre 4 e 4,5% este ano. Aliás, as políticas de desenvolvimento econômico e social, como o investimento na ampliação da produção de alimentos por parte da pequena e media produção, são essenciais para combater alguns dos fatores causadores da inflação.

O PT considera correta a orientação geral que o governo vem imprimindo, sobretudo sua decisão de manter as políticas de geração de empregos e distribuição de renda; as obras do PAC e de infra-estrutura para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016; os investimentos do Programa “Minha Casa, Minha Vida”; a ampliação do Bolsa Família; bem como os anunciados programas de melhoria da condições de vida da população.

 Na atual conjuntura é papel do PT, junto aos partidos aliados, movimentos sociais e intelectualidade progressista, empenhar-se em outras tarefas, além de apoiar, dar sustentação e fazer avançar o governo Dilma. Até porque, o sucesso destas iniciativas concorre para fortalecer nosso projeto e contribui para o seu prosseguimento futuro. São elas, entre outras:

a) a realização de uma reforma político-eleitoral com participação popular;
b) a luta pela democratização da comunicação de massas;
c) a aprovação de uma reforma tributária;
d) a organização do partido com vistas às eleições municipais de 2012;
e) a continuidade do debate ideológico, cultural e político contra as visões de mundo conservadoras, derrotadas em outubro de 2010, mas que tentam impor suas pautas na sociedade e ao governo. Destaca-se neste ponto a defesa dos direitos humanos e da aprovação, no Congresso Nacional, da Comissão da Verdade e da Justiça;
f) a ampliação dos vínculos com a classe trabalhadora, engajando nossa militância em lutas como a redução da jornada sem redução de salários, que aguarda votação na Câmara dos Deputados.

Os temas acima listados devem ser objeto de debate no Congresso que o partido realizará este ano, sendo obrigatório considerar os projetos apresentados pelo governo Dilma, tais como o marco regulatório, no caso das comunicações; e as propostas de reforma do ICMS, desoneração da folha de pagamentos, restituição de créditos PIS-CONFINS e aumento do teto do super simples, no caso da reforma tributária.

Definida como um dos pontos prioritários no 3o. e 4o. Congresso do PT, a bandeira da reforma política vem sendo empunhada há anos pelos partidos e movimentos sociais, sem que o Congresso Nacional promovesse qualquer mudança no ordenamento em vigor. Alterações nas regras eleitorais e no funcionamento dos partidos têm sido promovidas pela Justiça Eleitoral, algumas delas resultando em demandas no Supremo Tribunal Federal, como foi o caso da impugnação de candidatos considerados "fichas sujas". A chamada judicialização da política, neste aspecto, provoca insegurança nos partidos, entre candidatos e entre os próprios eleitores, inconformados por elegerem alguém que depois é barrado por decisões que ignoram.

A última tentativa de realizar uma reforma política ocorreu em 2007 e seu insucesso gerou desânimo. Mas, agora, o clima parece mais propício. Tanto o Senado como a Câmara dos Deputados, com processos próprios, encamparam o tema. O primeiro, por meio de uma comissão, aprovou propostas importantes como o financiamento público de campanhas eleitorais, a fidelidade partidária, o voto proporcional em lista pré-ordenada, entre outras. Na Câmara, uma comissão formada por 51 parlamentares e com relatoria do petista Henrique Fontana , avança para construir até julho uma proposta global de reforma política.

O PT tem uma enorme responsabilidade na transformação desse anseio democrático em realidade. A reforma política com participação popular pode modernizar nosso sistema político, garantir o pluralismo e as identidades programáticas presentes na sociedade brasileira.

 Nosso partido tem defendido, em todos os foros, os pontos aprovados no 4o. Congresso: manutenção do sistema de voto proporcional, financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais, voto em lista pré-ordenada democraticamente elaborada, fidelidade partidária, fim das coligações proporcionais, facilitação dos instrumentos de democracia participativa (iniciativa popular em matéria legislativa, referendos e plebiscitos).

A necessidade de mudanças nos processos eleitorais encontra eco na sociedade. Sobretudo, quando a idéia do financiamento público exclusivo, desvestido da manipulação de que os recursos sairiam da saúde, da educação ou viriam de um novo imposto, aparece como capaz de baratear as eleições ou de ajudar no combate à corrupção.

O financiamento público é a mudança até agora mais consensual entre os partidos e fundações partidárias com quem o PT tem dialogado. O mesmo vale dizer para as centrais sindicais, a Plataforma de Movimentos Sociais e o movimento de combate à corrupção eleitoral.

Em conjunto com os representantes de nossas bancadas no Congresso, com a Fundação Perseu Abramo, ouvida a presidenta Dilma e já assegurada a participação do companheiro Lula, o DN orienta, em Resolução específica, o encaminhamento para o diálogo com partidos, centrais sindicais, organizações da sociedade, prefeitos e governadores, tendo por objetivo culminar numa campanha nacional para realizar uma reforma político-eleitoral.

Cabe, finalmente, ao PT, desde já, preparar-se nacionalmente para as eleições de 2012, quando se nos impõe o desafio de responder às disputas locais de forma articulada com o projeto nacional que vem recebendo o apoio da maioria do povo brasileiro. Devemos destacar companheiros da CEN para definirem com precisão uma tática que favoreça nosso crescimento nas prefeituras e câmaras de vereadores e que coordenem o diálogo com todas as forças políticas e sociais interessadas na ampliação, no plano local, das conquistas alcançadas durante o governo Lula e que continuam com a presidenta Dilma. Uma grande vitória em 2012 será fundamental para o avanço da hegemonia democrática e popular, além de fortalecer nosso governo para sua continuidade em 2014.

O DN, ao encerrar sua reunião, saúda as trabalhadoras e os trabalhadores neste 1º de Maio, que tem um significado especial para nosso País.

O Brasil vive um momento único na sua história, para o qual a capacidade de organização, mobilização e formulação dos trabalhadores, através do movimento sindical, muito contribuiu.

Os 15 milhões de empregos formais, os aumentos reais de salários em mais de 90% das categorias profissionais e a valorização permanente do salário mínimo são algumas das conquistas desse período.

Isso se deu, entre outros motivos, pelo respeito com que os trabalhadores foram tratados no governo Lula e continuam sendo no governo Dilma. Exemplos dessa nova forma de relação estão no reconhecimento das centrais sindicais e na presença do movimento nas decisões governamentais, através de conselhos, conferências e diversas formas de participação popular.

Este protagonismo, no entanto, só foi possível porque os cutistas que militam no PT e os petistas com atuação sindical acumularam experiência e organização, permitindo a participação qualificada nas decisões do Estado.

O PT reconhece, por outro lado, que a extraordinária melhora de vida dos trabalhadores e trabalhadoras não foi suficiente para acabar com as seculares disparidades sociais. Muito ainda precisa ser conquistado. A redução da jornada de trabalho sem redução de salários, a luta pelo trabalho decente e contra as práticas anti-sindicais e a organização nos locais de trabalho são bandeiras que todos nós devemos abraçar como instrumentos que podem melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro.

Neste 1º de Maio, celebramos um país que continuará caminhando na direção da justiça social, tendo trabalhadores e trabalhadoras como protagonistas desta caminhada.


Brasília, 30 de abril de 2011.
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores.
RESOLUÇÃO SOBRE A REFORMA POLÍTICA

REFORMA POLÍTICA PARA UM BRASIL MAIS DEMOCRÁTICO

Pela terceira vez na última década, o Congresso Nacional coloca agora em pauta a discussão da reforma do sistema político e eleitoral brasileiro. A conjuntura atual levanta a possibilidade de que a reforma política possa ter alguns avanços significativos.  São sinais disso: os resultados favoráveis da Comissão Especial de Reforma Política no Senado, as perspectivas promissoras da Comissão Especial na Câmara, as articulações de partidos de esquerda e centro-esquerda, as movimentações nos outros partidos, as manifestações de entidades, movimentos e personalidades influentes na sociedade, a disposição do companheiro Lula de se dedicar intensamente ao tema.

O atual sistema contém virtudes que precisam ser preservadas, entre elas o sistema de proporcionalidade nas eleições parlamentares, o voto obrigatório, a ausência de cláusula de barreira. Possui distorções que precisam ser corrigidas, entre elas a sub-representação de mulheres, de negros e de outros largos segmentos da sociedade; o enfraquecimento dos partidos políticos; as distorções na representação popular no plano federativo que não atendem ao princípio de “uma pessoa, um voto”; a falta de limitação do número de mandatos legislativos; a atribuição de câmara revisora em todas as questões ao Senado; o excessivo tempo de mandato e de número de senadores por estado e a forma de eleição de seus suplentes. Possui vícios que precisam ser eliminados, como o financiamento privado que superpotencializa a influência do grande capital na política e que favorece a corrupção.

O Diretório Nacional do PT entende que devem, o partido e suas bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, concentrar-se especialmente na defesa: do    financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais; do voto em lista partidária preordenada no sistema proporcional, garantindo a representação paritária das mulheres e objetivando o recorte étnico-racial; da fidelidade partidária; das medidas que promovam e facilitem a participação popular no processo político, como as leis de iniciativa popular, plebiscitos, referendos, a institucionalização de conselhos, conferências, orçamentos participativos.

A Comissão Executiva Nacional e as Bancadas na Câmara e no Senado ficam mandatadas para monitorar as negociações partidárias, as mediações parlamentares, e as decisões necessárias à conquista dos maiores avanços possíveis nesta conjuntura. O Diretório Nacional orienta a Comissão Executiva Nacional, suas bancadas no Congresso, e a Fundação Perseu Abramo, a formar uma Comissão Nacional do PT pela Reforma Política, que deverá auxiliar, para este objetivo, na articulação de todas as frentes de ação do nosso partido, na relação com os outros partidos e forças sociais, com a presidenta Dilma, e com o ex-presidente Lula.

É condição para o êxito desta reforma a mobilização de todas as forças que buscam o aprimoramento da democracia brasileira. O PT contribuirá neste sentido organizando eventos pela reforma nos estados e municípios, preferencialmente em ação conjunta com outras forças políticas e sociais. O Diretório Nacional recomenda a todos os diretórios estaduais, municipais, zonais e aos setoriais do partido que realizem debates e organizem em seu âmbito a campanha sobre a reforma política que queremos, e recomenda a seus filiados que participem dos debates que serão realizados nos estados pela comissão especial de reforma política da Câmara dos Deputados. Os parlamentares do PT em todos os níveis, as lideranças partidárias na sociedade, os articulistas nas diversas mídias, com destaque para as redes sociais na internet, dedicarão ao tema pronunciamentos e manifestações. Atenção especial será dada às articulações com as centrais sindicais, com as entidades que participam da Coordenação dos Movimentos Sociais, com as organizações de mulheres, da juventude, de combate ao racismo. Nossa meta é que seja criado na sociedade um forte movimento popular que desemboque em manifestações públicas pelo país, ao mesmo tempo em que se desenvolvam as articulações e os consensos possíveis com as bancadas parlamentares na Câmara e no Senado, com os partidos políticos, com as fundações destes partidos.

Devemos também neste momento repudiar as tentativas de retrocesso em nosso sistema político e eleitoral, como aquelas que propõem o distritão e o sistema distrital, que são formas de exaltar individualidades, enfraquecendo os partidos, ou de encarecer ainda mais as campanhas eleitorais.  

Mais que antes, as condições são favoráveis para, com esta reforma, conquistar avanços na democracia brasileira.


Diretório Nacional do PT
Brasília, 30 de abril de 2011.

sábado, 16 de abril de 2011

Parte do texto apresentado no Coletivo da Macro em 05/12/2010


Caros (as) Companheiros (as),


Nessa primeira Gestão da Executiva da Macro Ribeirão Preto, temos que destacar lógicamente as Eleições 2010, que foi o grande foco de todos nós Petistas  ou seja, para que o Projeto Brasil do Governo Lula pudesse avançar, tínhamos que nos voltar para continuidade do governo e para isso a Eleição da Companheira Dilma e a conquista do Governo do Estado de São Paulo, sucateado em toda a sua essência pela longevidade do governo do PSDB e pelas forças de direita e neo-liberais de seus apoiadores.
Portanto temos que enumerar os pontos positivos e negativos que nortearam essa Gestão, para que possamos, traçar metas e objetivos, para já em 2011 começar preparar o embate com essas forças em 2012, eleições que também tem a sua importância, pois os municípios são as células da União e precisam caminhar juntos com o Governo da Presidente  Dilma, a partir de 2013, conquistando e reconquistando Prefeituras, Vices e cadeiras nas Câmaras Municipais, para darem sustenção aos nossos Prefeitos.
Devemos nortear a construção partidária na Macro Ribeirão Preto, em todos os municípios, quer em seus Diretórios e/ou Comissões Provisórias, fortalecendo-as, para torná-los mais interados e participativos da discussão política regional e principalmente das questões nacionais.
Fazer a nossa agenda para 2011, visando essas questões e trazendo para a discussão todos os Companheiros (as), de toda a Macro Ribeirão, mesmo que o tamanho dificulte e se for o caso rediscutir junto às instâncias superiores essas dificuldades, colocando o desmembramento, se for o caso, em pauta.
Fazer com que as nossas Secretarias Executivas instituídas, articulem juntamente com as diversas Secretarias/Setoriais Estaduais em suas áreas, eventos, plenárias, reuniões de formação política, para filiados novos e mesmos os mais antigos, preparação dos nossos candidatos, desde já para a disputa de 2012.